Aconteceu no dia 06 de Maio de 2010, na Praça 7 pela manhã, um ato público realizado pela AMES-BH, no qual foram utilizados som e panfletos para informar a população sobre a luta do Meio Passe. Essas atividades foram muito bem recebidas pela população, contando com a participação de pais e professores que deixaram seu manifesto de apoio. Porém, durante a mobilização, a prefeitura tentou impedir os estudantes, inclusive com agressões físicas e morais, de continuar um ato público, defendido por lei federal. Mas não obtiveram êxito, a panfletagem terminou após a distribuição de aproximadamente 4 mil panfletos.
O ato havia se iniciado com cerca de 10 estudantes fazendo a distribuição do material de campanha do Meio-Passe, quando 3 homens sem identificação e com rádios nas mãos nos abordaram e nos ordenaram parar a panfletagem, argumentando não termos alvará da prefeitura para tal atividade. Oras, quantos panfletos são distribuídos por toda Belo Horizonte sem concessão de alvará? Esses homens devem desconhecer que o direito à livre expressão e à manifestação, inclusive panfletagem, são atos públicos e políticos garantidos pela constituição federal. A nossa resposta foi continuar agindo.
Após algum tempo, esses homens voltaram acompanhados por fiscais da prefeitura e policiais militares e tentaram tomar a força os panfletos de nosso ato, ignorando uma lei federal da constituição brasileira. Esses indivíduos sem identificação, que pareciam mais agentes disfarçados da polícia, chegaram a agredir fisicamente e verbalmente uma estudante e um menor de idade que panfletavam. Mesmo assim a panfletagem não parou. Fomos ao som e denunciamos à população, que nessa hora já se aglomerava em nossa volta, a truculência da polícia militar, seus agentes disfarçados e “capangas azuis” da fiscalização. Inclusive, por diversas vezes, pedimos a identificação de um dos homens, o que agrediu a estudante Ana Gabriela, porém ele se referiu a nós com palavras chulas e agressivas, além de nos ignorar.
"Não estamos mais na ditadura militar, ela já acabou! A prefeitura não tem o direito de impedir os estudantes e os trabalhadores de se manifestar!". Essas foram as palavras de Leornardo Péricles, Diretor da UNE, ao microfone, enquanto a polícia e capangas, cercados pela população, não tinham mais o que fazer e abandonavam o local.
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Lei federal (LEI No 5.250, DE 9 DE FEVEREIRO DE 1967.).
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