Os recursos destinados são insuficientes e para mudar essa realidade cerca de dois mil estudantes insatisfeitos com essa situação se mobilizaram nesta quarta-feira, dia 23 de fevereiro, e pararam o centro da capital por mais de 4 horas exigindo meio-passe para todos sob o controle da sociedade. A manifestação se manteve com muita agitação e palavras de ordem, cobrando que o governo do estado, o governo federal e os empresários do transporte coletivo participem do financiamento do meio-passe. E não para por aí, a passeata pelo centro da cidade contou com grande apoio popular dos trabalhadores rodoviários e de toda população. E graças a nossa pressão a manifestação resultou em uma grande repercussão na cidade e em uma reunião com a prefeitura e a BHTRANS às 14h do dia de hoje para discutir as nossas propostas, que seguem:
1) Meio-passe para todos os estudantes de Belo Horizonte;
2) Ampliação do Fundo Municipal do meio-passe, com verba da PBH, do Governo de Minas Gerais, do Governo Federal e dos empresários do Transporte Coletivo;
3) Controle do direito com a carteira da AMES-BH em parceria com a PBH e a BHTRANS;
4) Congelamento do preço das passagens no transporte coletivo de BH e região metropolitana;
5) Implementação real da expansão do metrô com o término da construção da linha Calafate Barreiro e sua expansão para as outras regionais de Belo Horizonte;
6) Fim da superlotação e melhoria na qualidade dos ônibus.
Grandes vitórias foram conquistadas, porém a luta não pode parar. Devemos continuar pressionando a prefeitura exigindo que o fundo financeiro contemple a todos os estudantes, e para garantirmos que os estudantes participem da regulamentação da lei.
Antônio, Larissa e Sabrina, estudantes do Leopoldo de Miranda e CEFET-MG
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