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Enem não resolve exclusão de estudantes da universidade

O Ministério da Educação vem tentando convencer todas as universidades públicas a abandonarem o anterior formato do vestibular, tecnicista e focado na memorização de fórmulas, pelo formato de concorrência do ENEM. O MEC não se propõe, no entanto, a acabar com a exclusão da juventude da universidade pública. Os 3,3 milhões de estudantes que realizaram a prova do ENEM concorrem apenas a 100 mil vagas do Prouni e pouco mais de 200 mil vagas em universidades públicas. Ou seja, na melhor das hipóteses, 3 milhões de estudantes ficarão excluídos da universidades no ano de 2011.
Estudantes protestam contra o ENEM em Recife

UJR: livre acesso à universidade pública

Mais de três milhões e trezentos mil estudantes fizeram a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) nos dias 6 e 7 de novembro deste ano e se depararam, mais uma vez, com a frustração e a decepção com a aplicação e organização desta prova em todo país.

O Ministério da Educação vem tentando convencer todas as universidades públicas a abandonarem o anterior formato do vestibular, tecnicista e focado na memorização de fórmulas, pelo formato de concorrência do ENEM. O MEC não se propõe, no entanto, a acabar com a exclusão da juventude da universidade pública. Os 3,3 milhões de estudantes que realizaram a prova do ENEM concorrem apenas a 100 mil vagas do Prouni e pouco mais de 200 mil vagas em universidades públicas. Ou seja, na melhor das hipóteses, 3 milhões de estudantes ficarão excluídos da universidades no ano de 2011.

Os dados sobre a exclusão da juventude do ensino superior são realmente impressionantes. Apenas 15% dos jovens conseguem ingressar nas universidades e, desses, 75% pagam mensalidades em universidades privadas para continuarem estudando.

Não bastasse toda a pressão por participar de uma concorrência difícil e injusta como essa, milhares de estudantes enfrentaram provas impressas erradamente, confusões nos locais de prova e suspeitas de fraude no processo. Dentre as várias causas desses problemas, a principal está na contratação de empresas privadas que detêm o controle da impressão e contratação de pessoal para a realização da prova.

Com a divulgação dos casos e as respostas vazias e insuficientes por parte do governo, têm crescido a indignação e a insegurança de estudantes de diferentes estados para com o exame.

A União da Juventude Rebelião (UJR) convoca os estudantes a transformarem essa indignação em ação na defesa do livre acesso à universidade e do direito à educação. A UJR defende ainda que todos os estudantes prejudicados com a má realização do exame tenham direito a fazer uma nova prova tendo garantidas as condições de igualdade nas questões.

Defendemos o livre acesso ao ensino superior com investimento público em educação pública! A luta é o caminho para a conquista dos direitos da juventude!

União da Juventude Rebelião - UJR Coordenação Nacional

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CHEGA DE VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES!

25 DE NOVEMBRO (quinta-feira)

Dia Mundial de combate à Violência contra MULHERES


Minas Gerais tem sido destaque no noticiário nacional por ser cenário de crimes bárbaros contra as mulheres. A história de Maria da Penha continua se repetindo, diariamente, na vida das mulheres brasileiras, especialmente as mais pobres, negras e jovens. Em diversos casos, elas buscaram proteção do Estado, sem sucesso. Segundo o Conselho Nacional de Justiça, apenas 2% dos agressores de mulheres são condenados em nosso País.

O Estado, através da sua negligência, tem torturado cotidianamente milhares de mulheres brasileiras. A Lei Maria da Penha não é aplicada por falta de investimentos e pelo machismo que existe também nas instituições estatais que, na maioria das vezes, não protegem as vítimas que pedem socorro. Em Belo Horizonte, até o momento, não foi implantado o Juizado Especial previsto na Lei Maria da Penha, para agilizar os processos criminais e de proteção às mulheres. Em Minas Gerais, há apenas cinco casas abrigo para as mulheres em situação de risco; BH possui apenas uma, com dez vagas.

Vivemos em um Estado com grande déficit habitacional, que além de não garantir o direito a moradia à população pobre, oferece o despejo e a rua como única alternativa às mulheres e suas famílias que lutam e resistem nas ocupações urbanas, e também àquelas que, nas ocupações rurais, lutam pelo fim do latifúndio e pela possibilidade de trabalho e de uma vida digna no campo. Nas filas dos presídios todos os dias várias mulheres são desrespeitadas, humilhadas e violentadas durante as revistas. As mulheres lésbicas também são constantemente agredidas, vítimas do machismo e do preconceito praticado pela sociedade e pelo Estado. Todos têm direito à livre orientação sexual.

A violência e a subordinação da mulher são tratadas como algo natural. O machismo tem alcançado níveis alarmantes! Não podemos aceitar! CHEGA! Precisamos nos organizar para combater todo tipo de violência e preservar os direitos de todos os seres humanos.

Todos têm direito a uma vida sem violência!

POR ISSO ESTAMOS NAS RUAS E LUTAMOS PARA

QUE TODAS AS MULHERES SEJAM LIVRES!

MMM, ALÉM, Mulheres em Luta, CSP-CONLUTAS, Brigadas Populares, IHG, MLB, Via Campesina, Coletivo de Mulheres Anita Garibaldi, Comitê Mineiro do FSM, MTD, AMES

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MOÇÃO DE REPUDIO A REPRESSÃO AOS MOVIMENTOS SOCIAIS NO EQUADOR

A União Nacional dos Estudantes – UNE do Brasil, em reunião de sua diretoria executiva
realizada no dia 9 de novembro na cidade de São Paulo, analisa com grande preocupação acrescente onda de perseguição aos movimentos sociais no Equador.

Não bastasse a injusta condenação de Marcelo Rivera, presidente da Federação dosEstudantes Universitários do Equador, condenado por terrorismo, mesmo tendo todos os depoimentos das testemunhas de seu julgamento constatado que não houve qualquer ato de agressão por parte de Marcelo; não bastasse a ordem de prisão expedida contra Mery Zamora, presidente da União Nacional dos Educadores com a acusação de ter incitado a uma manifestação estudantil; não bastasse o indiciamento de quase uma centena de lideranças populares, indígenas e operárias, enquadrados na fascista lei antiterrorista em vigor no país; como se tudo isso não bastasse, o governo emitiu ordem de prisão contra Galo Mindiola, presidente em exercício da FEUE, por organizar uma manifestação não autorizada.

Galo Mindiola e Mery Zamora encontram-se na clandestinidade e Marcelo Rivera em greve de fome há mais de vinte dias. A eles expressamos nossa mais profunda solidariedade. Requeremos, também, do governo do Equador que cesse a perseguição aos movimentos estudantis e sociais. Qualquer processo de verdadeira mudança em qualquer país só pode ocorrer na base da participação e mobilização popular, e por isso é fundamental a livre organização de trabalhadores, estudantes, indígenas e camponesas.

Exigimos a imediata liberdade de Marcelo Rivera e a revogação das ordens de prisão contra

Galo Mindiola e Mery Zamora.

União Nacional dos Estudantes

Diretoria Executiva

São Paulo, 9 de novembro de 2010.

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Meio Passe Rumo a Vitória

Depois de 25 anos de enrolação da Prefeitura de Belo Horizonte, estamos próximos de conquistar o meio passe para todos os estudantes. Nossa luta vem dando resultados, prova disso foi a aprovação em primeiro turno do projeto de lei sobre o auxilio ao transporte escolar apresentado pela Prefeitura.

Este projeto aprovado é limitado e não atende as reivindicações dos estudantes, pois limita o benefício apenas para jovens do ensino médio, atendidos por programas sociais do município e não aponta como será o acesso e o controle sobre esse direito, o que demonstra que esta medida não resolve o acesso dos estudantes às escolas e ao transporte coletivo, provando mais uma vez que o principal compromisso da Prefeitura é com os empresários.

Por isso, conseguimos garantir a apresentação de propostas que serão votadas no segundo turno para melhorar o projeto da Prefeitura. Precisamos pressionar os vereadores para que nossas propostas sejam aprovadas, sendo elas:

*Meio passe para todos os estudantes.

*Controle dos estudantes: Carteira da AMES-BH como forma de acesso ao beneficio.

A luta pelo meio-passe se aproxima da vitória, por isso neste momento é hora de ficarmos preparados, pois as votações das nossas propostas podem acontecer a qualquer momento. Precisamos lotar as galerias da Câmara Municipal e afirmar que após 25 anos de luta, não aceitaremos sair de 2010 sem essa vitória. A sua participação é importante, vamos todos juntos por fim a essa história de BH ser a única capital sem meio passe para os estudantes.

OUSAR LUTAR, OUSAR VENCER! "Che Guevara"