quinta-feira, 12 de julho de 2012

Em audiência pública FENET reafirma: "Educação não é gasto, é investimento!"




Ocorreu no dia 11 de Julho na assembleia dos Deputados de Minas Gerais uma audiência publica para discutir a situação da greve da educação federal que já dura 56 dia. Professores, estudantes e técnico-administrativos das instituições federais de ensino exigem reestruturação das carreiras, melhorias nas condições de trabalho, uma política governamental que priorize a educação pública e prometem manter o movimento até que o governo federal abra as negociações e apresente propostas. A dificuldade de diálogo entre os servidores e os Ministérios da Educação (MEC) e do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) foi evidenciada pela ausência dos representantes desses órgãos ao longo da reunião.
"Educação não é gasto, é investimento!”

Para o professor e membro da direção do Cefet-MG, James William, uma educação de qualidade requer tempo, recursos, bons laboratórios, espaço adequado, docentes e servidores qualificados: “Isso custa caro. Mas o governo deve encarar esta tarefa como investimento e não como despesa”. O professor disse que a direção das instituições federais compreendem as revindicações e anunciou que os reitores já reunidos em plenária decidiram que não enviarão a relação de docentes e demais servidores em greve ao MEC para que não haja corte do ponto.
Bia Martins
Coordenadora Geral da FENET
Para Bia Martins Coordenadora Geral da FENET, o governo se nega a priorizar o investimento nas áreas sociais e afirmou: "O governo não prioriza a educação publica, prova disso, é que investe em educação apenas 2,9% do PIB e se nega a negociar com os professores, estudantes e técnicos administrativos em greve”. Lembrou ainda, que a falsa solução do governo para a educação é pífia, o PRONATEC serve majoritariamente para jorrar dinheiro público no bolso dos tubarões do ensino.
A servidora da Universidade Federal de Ouro Preto, Luisa de Marilac, diz que o Brasil precisa construir uma nova ideia do investimento em educação e também acerca dos servidores. Ela afirmou que o MEC tem criminalizado o movimento grevista e o tachado de elitista. “O ministro da Educação não nos recebe e teve a coragem de dizer à mídia que desconhece nossa pauta de revindicação. Nós não temos tido nem aquilo que é garantido pela Constituição Federal, a revisão anual de nossos vencimentos para repor perdas inflacionárias”, ressaltou.
Durante o tempo dedicado ao debate, os participantes expuseram questões e demandas específicas de suas categorias e entidades. A FENET, junto as outras entidades presentes, exigem que o governo negocie com o servidores e estudantes em greve.
 
Fonte :http://fenetbrasil.blogspot.com.br/


0 comentários:

Postar um comentário